Segundo informações do Comitê para a Proteção dos
Jornalistas (CPJ), no Brasil, nos últimos 20 anos, 70% dos casos
de assassinatos a jornalistas ficaram impunes. O CPJ
contabilizou 23 assassinatos entre 1992 e 2012, sendo quatro
ocorreram de janeiro a abril de 2012. Desse total, quatorze
não foram punidos.
Diante desse quadro, sindicatos de jornalistas de vários
estados brasileiros propuseram à Secretaria de Direitos
Humanos do Governo Federal a federalização da investigação
desses crimes, porque, segundo esses sindicatos, tais crimes
caracterizam graves violações de Direitos Humanos.
Para que a investigação e o julgamento de tais violações sejam
federalizados é necessário que fique demonstrado que se
trata de grave violação de Direitos Humanos afirmados em
Tratados internacionais, dos quais o Brasil seja parte e pode,
por isso mesmo, responder diante de instâncias
internacionais. Além disso, é preciso que