Simulado Polícia Civil de Pernambuco - PC/PE | Perito Papiloscopista | 2019 pre-edital | Questão 62

Língua Portuguesa / Domínio da estrutura morfossintática do período / Emprego dos sinais de pontuação


No Brasil, as discussões sobre reforma política têm
sido frequentes nos últimos anos. O debate engloba uma ampla
gama de projetos referentes a vários itens, como sistema
eleitoral e métodos de votação, sistema de governo,
obrigatoriedade do voto, legislação partidária, disciplina
partidária e trocas de legenda, coligações e financiamento
político, entre outros. O problema é que sob o termo
"reforma política" se abrigam muitas concepções diferentes a
respeito do modelo político mais adequado ao país — e,
consequentemente, a respeito do modelo mais apropriado de
financiamento dos partidos e das campanhas.
O financiamento público é uma das medidas mais
mencionadas quando se fala em reforma política no Brasil.
A partir da segunda metade do século XX, um grande número
de países passou a adotar esse tipo de financiamento. Segundo
o estudo Political Finance Database
, divulgado em 2012 pela
ONG Idea International, 66% dos 175 países estudados
adotam financiamento público. Mas esse número deve ser lido
com cuidado. Em nenhum país democrático, o financiamento
político é exclusivamente público, isto é, realizado apenas com
recursos do Estado. O cientista político alemão Karl-Heinz
Nassmacher estima que os percentuais de financiamento
público em relação ao financiamento total variem de 2% (no
Reino Unido) e 3% (nos Estados Unidos da América) a 65%
(na Suécia) e 68% (na Áustria).
No Brasil, o financiamento público está previsto na
legislação desde 1971, mas só passou a ser significativo a partir
de 1995, com a instituição do Fundo Partidário. Não há
estimativas confiáveis do percentual que esse fundo representa
na receita total de cada partido — inclusive porque esse
percentual pode variar bastante de partido para partido —, mas
os altos montantes distribuídos por ele (aproximadamente
R$ 270 milhões, em 2011) dão indicações de que o percentual
de financiamento público em relação ao financiamento total
deve ser alto, pelo menos para os grandes partidos. A responsabilidade das empresas no processo eleitoral. SP:
Instituto Ethos e Transparency International, set./2012,
p. 10-1. Internet: (com adaptações).

Seriam preservados o sentido original e a correção gramatical do
texto A responsabilidade das empresas no processo eleitoral

caso

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Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - PROGRAMAçãO DE SISTEMAS / TRE/RS / 2015 / CESPE_ME