Simulado Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos | Agente dos Correios | 2019 pre-edital | Questão 76

Língua Portuguesa / Formação de palavras


O FMI e o controle de capitais O Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de
entregar ao público em geral dois documentos sobre o controle
de capitais. Os textos não escondem o seu caráter de
compromisso, diante das desavenças entre os representantes
dos emergentes e dos desenvolvidos. Mas, como de hábito, os
economistas do Fundo não conseguem esconder sua hesitação
(temor?) em avaliar o papel e a responsabilidade dos mercados
financeiros internacionalizados e mal regulados na alternância
cíclica que afetou e vem afetando os emergentes submetidos
aos humores e idiossincrasias dos capitais nervosos.
A despeito da sucessão de crises financeiras e
cambiais que se abateram nos últimos 30 anos sobre os ex-
periféricos (agora emergentes), a turma do Fundo Monetário
continua a acreditar na fábula dos mercados eficientes. Lá pelas
tantas escrevem que “a integração financeira é
fundamentalmente benéfica para os mercados emergentes, na
medida em que elimina as restrições ao investimento produtivo,
impulsiona a diversificação do risco, promove as decisões
intertemporais e contribui para o desenvolvimento dos
mercados financeiros”.
Nada de novo: a controvérsia sobre a efetividade dos
controles de capitais, tão acerba quanto monótona, termina
indefectivelmente com a vitória da turma da bufunfa, aqueles
que se refestelam na arbitragem com o diferencial de juros
entre os países e engordam seus cabedais sob o patrocínio de
capitais voláteis. Neste momento, as instituições financeiras
salvas de suas próprias imprudências e abarrotadas de liquidez,
ademais aborrecidas com o baixo rendimento dos
investimentos domésticos, estão a fomentar novas bolhas
mundo afora. Luiz Gonzaga Belluzzo. O FMI e o controle de capitais.
In: Carta Capital. ano XVI, n.º 641, 13/4/2011, p. 39.

Considerando palavras do texto, julgue os itens seguintes, com
relação à estrutura e formação de palavras da língua portuguesa.

O sufixo identificado na formação dos vocábulos
“representantes” (L.4) e “emergentes” (L.5) expressa a noção de
paciente das ações de representar
e emergir, respectivamente.

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Fonte: ANALISTA DE CORREIOS - LETRAS / CORREIOS / 2011 / CESPE