Simulado Câmara Municipal de Belo Horizonte - CMBH | Técnico Legislativo II | 2019 pre-edital | Questão 42

Língua Portuguesa / Conhecimento da língua / Formação de palavras


Uso indevido de celular vira rotina nas escolas Na  América  Latina,  estima‐se  que  60%  das  crianças  ganham  o  seu  primeiro  telefone  celular  aos  12  anos. 
Especificamente no Brasil, uma em cada três crianças acessa a internet por dispositivos móveis e a média de idade para 
se  ganhar  um  celular  tem  sido  8  anos.  Esses  números  evidenciam  o  alcance  tecnológico  na  nova  geração  de 
brasileirinhos conectados, que segundo uma  recente pesquisa do  Instituto  iStart, – órgão que  tem a missão de  levar 
mais  educação  em  Ética  e  Segurança  Digital  para  as  famílias  brasileiras  –  ainda  não  está  recebendo  orientações 
adequadas por parte da família e até da escola para o uso ético, legal, seguro e saudável destes dispositivos digitais. 
O  estudo  aponta  que  o  mau  uso  das  novas  ferramentas  tecnológicas  no  ambiente  escolar  é  frequente  e  as 
instituições  pesquisadas  foram  unânimes  ao  afirmar  que  já  registraram  em  média  20  ocorrências  de  utilização 
inadequada dos dispositivos entre os alunos desde o início do ano letivo de 2015. Os incidentes mais comuns têm sido: 
cyberbullying  (75%),  distração,  dispersão  e  interferência  no  andamento  da  aula  por  conta  do  manuseio  do  celular 
(56,25%) e a exposição demasiada de  intimidade com o compartilhamento de  imagens  íntimas de menores de  idade 
(31,25%). 
Na avaliação da Dra. Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em Direito Digital e fundadora do Instituto iStart, 
hoje o celular é uma ferramenta poderosa que funciona como a porta da rua digital, abrindo caminhos para as crianças 
ficarem expostas a bilhões de pessoas conectadas, onde não há muros nem portas. “Os pais devem alertar seus filhos 
sobre estes riscos. Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) , a criança, que é o menor até 12 anos incompletos, 
não pode ficar desacompanhada de um adulto, seja em casa, na rua tradicional ou na internet. Sempre tem que haver 
um adulto responsável supervisionando e assistindo.” 
A advogada enaltece que a atual  realidade  interconectada exige preparo para usar essas  ferramentas de  forma 
saudável e segura, pois qualquer descuido pode gerar muita dor de cabeça e danos bem reais. “Pais e professores que 
tiveram  toda  uma  educação  mais  analógica  hoje  têm  o  desafio  de  precisarem  orientar  os  jovens  digitais  sobre  a 
importância da boa conduta no uso destes recursos, ajudando‐os a despertar essa visão crítica de que a moda passa, 
mas o conteúdo fica nas redes e se perpetua na web”, afirma Patricia. 
A Dra. Patricia Peck Pinheiro é advogada especialista em Direito Digital, formada pela Universidade de São Paulo, 
com especialização em negócios pela Harvard Business School, curso de Gestão de Riscos pela Fundação Dom Cabral e 
MBA em marketing pela Madia Marketing School. É Sócia Fundadora do escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados, da 
empresa de cursos Patricia Peck Pinheiro Treinamentos e do  Instituto  iStart de Ética Digital que conduz o Movimento 
Família mais Segura na Internet.  (Disponível em: http://www.desafiosdaeducacao.com.br/blog/. Adaptado.)

“Esses números evidenciam o alcance tecnológico na nova geração de brasileirinhos conectados, (...)” (1º§). O termo  em destaque apresenta uma formação morfológica semelhante ao do vocábulo

Voltar à pagina de tópicos Próxima

Fonte: OFICIAL ADMINISTRATIVO / Pref. Ibiraçu/ES / 2015 / CONSULPLAN