Simulado Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC | Analista Administrativo - Suporte em TI (área 5) | 2019 pre-edital | Questão 303

Língua Portuguesa / Emprego da acentuação gráfica


Nossa espécie passou os últimos 150 mil anos
melhorando o cérebro. Mas uma pesquisa recém-publicada por
uma equipe da Universidade de Cambridge reforçou uma tese
recorrente na neurociência: a de que nossa inteligência chegou
a seu limite. Os estudos ainda devem prosseguir para
confirmá-la, mas esse trabalho, somado aos que vinham sendo
realizados nos últimos anos, não deixa margem para muitas dúvidas.
Se evoluísse ainda mais, nosso sistema nervoso
passaria a consumir energia e oxigênio a tal ponto que
atrapalharia o funcionamento do resto do organismo — e isso
nunca vai acontecer porque nos inviabilizaria como espécie.
Depois de uma longa evolução, nos últimos duzentos anos
chegamos ao limite da inteligência.
Existe no nosso corpo uma espécie de balança
comercial de energia. O custo mínimo não nos deixa muito
inteligentes, enquanto o investimento máximo custa caro
demais para o organismo. Em nossa história evolutiva,
caminhamos para melhorar nossas conexões cerebrais, mas há
um momento em que o custo para manter o sistema nervoso
causaria uma pane nos outros órgãos, ou seja: chegamos a um
ponto em que ser ainda mais esperto significa ter um organismo
que vai funcionar mal. Ed Bullmore. Nosso cérebro chegou ao limite. In: Galileu.
Internet: <http://revistagalileu.globo.com> (com adaptações).

Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima,
julgue os itens a seguir.

De acordo com a ortografia oficial vigente, o vocábulo
“órgãos” (L.20) segue a mesma regra de acentuação que o
vocábulo “últimos” (L.12).

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Fonte: ANALISTA MINISTERIAL - ÁREA ADMINISTRATIVA / MPE/PI / 2012 / CESPE