Simulado Serviço Federal de Proc. de Dados - SERPRO | Técnico - Prog. e Controle de Serviços de TI | 2019 pre-edital | Questão 133

Língua Portuguesa / Domínio da estrutura morfossintática do período / Concordância verbal e nominal


A Teoria Geral do Estado mostra como surgiu e se
organizou, ao longo do tempo, o Estado. Nas formas primitivas
de organização social, ainda tribais, o poder era concentrado
nas mãos de um único chefe, soberano e absoluto, com poder
de vida e morte sobre seus subordinados, fazendo e executando
as leis.
Na Antiguidade Clássica, as civilizações grega e
romana foram as que primeiro fizeram uma tentativa de
compartilhar o poder, criando instituições como a Eclésia e o
Senado. Contudo, essa experiência foi posta de lado quando
as trevas medievais tomaram conta da Europa, fazendo-a
mergulhar em mil anos de estagnação, sob as mãos de senhores
feudais, reis e papas, que não conheciam outro limite senão seu
próprio poder.
O fim da Idade Média, no século XV, e o
ressurgimento das cidades, no período renascentista,
representaram profundas mudanças para a sociedade da época,
mas, do ponto de vista político, assistiu-se a uma concentração
ainda maior do poder nas mãos dos soberanos, reis absolutos,
que, sob o peso de sua autoridade, unificaram os diversos
feudos e formaram vários dos Estados modernos que hoje
conhecemos. Exceção a essa regra foi a Inglaterra, onde, já em
1215, o poder do rei passou a ser um tanto limitado pelos
nobres, que o obrigaram a pedir autorização a um conselho
constituído por vinte e cinco barões para aumentar os impostos.
A fim de fazer valer essa exigência, foi assinada a Magna
Carta. Nascia o embrião do parlamento moderno, com a
finalidade precípua de limitar o poder do rei. Elton E. Polveiro Júnior. Desafios e perspectivas do poder legislativo
no século XXI. Internet: <www.senado.gov.br> (com adaptações).

Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue os itens que se
seguem.

A forma verbal “representaram” (L.17) está no plural para
concordar com o sujeito composto da oração, cujos núcleos
são “fim” (L.15) , “século” (L.15) e “ressurgimento” (L.16).

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Fonte: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO / TCDF / 2012 / CESPE