Simulado Tribunal Regional Eleitoral do Pará - TRE/PA | Técnico Judiciário - Operação de Computadores | 2019 | Questão 315

Segurança da Informação / Conceitos básicos de criptografia e sistemas criptográficos / Simétricos, assimétricos


Tanto o app Whatsapp quanto o Telegram usam um recurso que embaralha o texto das mensagens, impedindo que elas sejam
lidas durante o trajeto do emissor para o destinatário. No formato ‘de ponta a ponta’, apenas as pessoas nas ‘pontas’ da
conversa têm o que pode desembaralhá-las, elas inclusive já chegam codificadas aos servidores. No Telegram, há duas opções
deste recurso: cliente-cliente, isto é, entre usuários (apenas na opção ‘chat secreto’), ou cliente-servidor, entre o usuário e o
servidor do app (nos chats comuns).


Como o conteúdo vazou?


Existem outras formas de interceptar conversas tanto no Telegram quanto no WhatsApp. Um dos golpes mais conhecidos é o
‘SIM Swap’. Neste golpe, os hackers clonam temporariamente o cartão de operadora (SIM) da vítima. Isso pode ser feito com
algum criminoso infiltrado na empresa telefônica.

[...]

O perigo fica ainda maior se a vítima opta por fazer backups das conversas dos apps na nuvem. No WhatsApp isso é feito via
Google Drive (Android) ou iCloud (iOS). Nestes casos, seria preciso também que o invasor conseguisse descobrir como invadir
as contas do Google e iCloud de alguma forma, além de usar um celular com o mesmo sistema operacional da vítima. É
importante frisar que as conversas do WhatsApp salvas na nuvem já tiveram o recurso desfeito quando a mensagem foi lida. No
Telegram, as conversas comuns são guardadas na nuvem da empresa dona do mensageiro; em caso de invasão do celular, o
hacker também consegue livre acesso a todos os backups que foram feitos automaticamente, ou seja, pode ler todo o seu
histórico de mensagens de longa data. Só os chats secretos escapam disso, pois ficam armazenados apenas na memória dos
celulares dos membros da conversa.

(Disponível em: https://noticias.uol.com.br)




Com base no texto, um Analista de Infraestrutura conclui, corretamente, que

Voltar à pagina de tópicos Próxima

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - INFRAESTRUTURA EM TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRF 4ª / 2019 / FCC