Simulado Tribunal Regional do Trabalho - 10ª Reg. (DF/TO) | Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação | 2019 pre-edital | Questão 105

Língua Portuguesa / Domínio dos mecanismos de coesão textual / Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e outros referentes


Texto CB1A1BBB São José do Rio Preto, centro urbano de tamanho
médio, com cerca de 408 mil habitantes em 2010, localizada na
região noroeste do estado de São Paulo, em área de clima
tropical, é uma cidade reconhecida pelo seu calor intenso. Em
1985, a Superintendência de Controle de Endemias do Estado
de São Paulo detectou a presença de focos do Aedes aegypti
em doze cidades paulistas, entre elas, São José do Rio Preto, e
confirmou sua reintrodução no estado. Os focos foram
encontrados em locais com concentração de recipientes,
denominados pontos estratégicos (PEs). Foi então estruturado
o Programa de Controle de Aedes aegypti em São Paulo, que
previa a visitação sistemática e periódica aos PEs dos
municípios e a realização de delimitações de foco, quando do
encontro de sítios positivos. Considerava-se que o vetor estava
presente em um município quando continuava presente nos
imóveis após a realização das medidas de controle que vinham
associadas à delimitação de foco.
Logo após a detecção de focos positivos do mosquito
em São José do Rio Preto, realizaram-se as delimitações e a
aplicação de controle, as quais não foram suficientes para
eliminar o vetor. Diante da situação, em 1985, o município foi
definido como área de infestação domiciliar e risco de dengue.
Os primeiros casos autóctones da dengue no município foram
registrados em 1991, atribuídos ao sorotipo DENV1. A
primeira grande epidemia ocorreu em 1995, com 1.462 casos
autóctones. Posteriormente, com a introdução dos demais
sorotipos, as incidências (casos/100 mil habitantes/ano)
apresentaram comportamento cíclico: em 1999, 1.351,1; em
2006, 2.935,7; em 2010, ano da maior incidência, 6.173,8; e,
em 2015, até outubro, a segunda maior incidência, 5.070,8.
Apesar de não se descartar a hipótese de que o
aumento progressivo das incidências da dengue no município
já seria um efeito do aumento das temperaturas, parece que
esse fenômeno estaria mais relacionado com a circulação dos
múltiplos sorotipos do vírus da dengue. De modo geral, a
persistência e a intensidade da dengue em São José do Rio
Preto são esperadas por se tratar de cidade de clima tropical e
com condições ideais para o desenvolvimento do vetor e de sua
relação com o patógeno. Internet: <www revistas usp br> (com adaptações)

A respeito de aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue os
itens a seguir.

Os vocábulos “mosquito” (R.18) e “patógeno” (R.39) têm o
mesmo referente no texto: “ Aedes aegypti
” (R. 6 e 11).

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Fonte: TECNóLOGO EM GESTãO PúBLICA / EBSERH / 2018 / CESPE